sexta-feira, 2 de abril de 2010

Atividade de Lidiane Cabral Edvirges

Questões referentes ao livro: FORTES, Luiz Roberto Salinas. O iluminismo e os reis filósofos. Editora Brasiliense: São Paulo, 1985. (Coleção tudo é história).

1. Aponte o legado iluminista à modernidade na opinião de Luiz Roberto Salinas Fortes.
R: que o legado do iluminismo foi a declaração universal dos direitos do homem e do cidadão, ainda cita que antes disso era como se o homem não existisse, burguesia, individualismo, imaginário. Os direitos humanos defendidos pelo iluminismo surgem de um conceito de Estado laico, independente da religião ou classe social.
A sua herança foram Os Direitos do Homem e do Cidadão contemplando os direitos individuais (mentalidade individualista), a assembléia constituinte, o fato de que existência dos direitos não significa que eles sejam cumpridos, divisão dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário), um racionalismo contrário à igreja católica.

2. Reflita sobre o contexto transicional que deu origem ao iluminismo e a composição entre nobreza e igreja com base nas informações de Luiz Roberto Salinas Fortes (1985, p. 15).
O contexto é a transição do feudalismo para o capitalismo, no feudalismo a igreja católica e a nobreza viviam em simbiose, como diz o autor. Com as transformações sócio-econômicas, políticas e culturais do século XV, a figura do senhor feudal foi sendo substituída gradativamente pela figura do burguês e a igreja foi perdendo força e influência.

3. Explique como Montesquieu, um nobre, contribui para a consolidação do estado moderno e a sua relação com a burguesia (FORTES, 1985, p. 30 ss).
Montesquieu defende que as leis não são fruto da vontade única do legislador, elas refletem a necessidade e a realidade de um povo. No contexto específico representava a necessidade da burguesia na época, buscando um ambientes melhor para os seus negócios: a segurança jurídica e institucional fundamentada na idéia desse pensador.

4. Defina lei, com base em Montesquieu e esclareça como este conceito expressa uma necessidade da burguesia em relação ao estado moderno.
“As leis são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas.” Tudo o que existe é regido pelas leis naturais, por tanto, o homem não pode ser diferente. Os homens instituem regras para poderem viver em sociedade, “as leis positivas”, expressando as relações necessárias para serem percebidas na vida dos povos e esses viverem em grupo. Montesquieu não se pergunta se as leis são ou não são justas, elas são adequadas ou não a um determinado povo, devendo ser “neutras” e regidas pelo governo apropriado, na sua preferência a aristocracia moderada (monarquia constitucional), onde o monarca obedeça a leis fixas (a segurança jurídica da burguesia deve ser preservada).


5. Voltaire, pensador iluminista, expressa uma mentalidade de um tempo. Quais seus ideais?
Voltaire expressava em seu pensamento a oposição à igreja católica, o anticlericalismo, o racionalismo, o experimentalismo (crença no saber científico), a influência dos autores gregos clássicos, oposição à intolerância religiosa e o pragmatismo. Também se botava a favor da proteção à liberdade e à propriedade privada, defensor do despotismo esclarecido, valorizava o padrão erudito, acreditava no desenvolvimento da raça humana até chegar ao nível de “civilização” com a superação das superstições e o triunfo das luzes da razão.

6. Qual a relação da enciclopédia com o iluminismo? (FORTES, 1985, p. 46 ss).
A obra fundamental do iluminismo francês e europeu, em geral, é a Enciclopédia: Enciclopédie ou dictionaire des sciences, des arts et des métiers. Foi publicada entre 1751 e 1780, em 34 volumes. Foi dirigida por João D'Alembert (1717-1783), autor do famoso Discours préliminaire, e por Denis Diderot(1713-1784) autor também de alguns escritos filosóficos - Pensées sur l'interprétation de la nature (1754), etc. Entretanto colaboraram na enciclopédia os iluministas mais famosos, chamados por isso enciclopedistas. Entre eles Voltaire e Rosseau. O movimento dos enciclopedistas foi um poderoso meio para a difusão e vulgarização das idéias iluministas, na França e no estrangeiro.

7. Luiz Roberto Salinas Fortes (1985, p. 63) acrescenta no rol dos iluministas o economista escocês Adam Smith. Esse autor é iluminista?
O autor considera o economista escocês Adam Smith como iluminista por este ter sido o responsável pelo balbuciar de uma nova ciência, a Economia Política, destinada a causar uma grande revolução teórica quando submetida à crítica de Karl Marx. É um libera iluminista.

Um comentário:

  1. Martinho Lutero

    Acadêmico: Wellington Cosme Lescano

    Todos os aspectos mencionados no filme são de suma importância para o nosso crescimento. Martinho Lutero era uma pessoa preocupada com a questão religiosa, a principal preocupação dele naquela época era a “simonia”, que significa a venda dos objetos sagrados, como as relíquias e até mesmo a salvação de pessoas que estivessem no purgatório.
    Martinho Lutero parte para outro país para assim dar continuidade a seus estudos de Teologia, foi onde ele teve mais contatos com os livros, foi onde também ele começou a ter uma visão diferente de igreja, por que a visão que já tivera quando mais jovem tinha sido esmagado pelos próprios padres da igreja e principalmente pela ida dele para Roma, onde descobriu barbaridades, como casas de prostituição para clérigos da Igreja e a venda das indulgencias. Ouve muitas pessoas mortas durante esta época, foi um período de muitas tribulações e que de certa maneira foi necessário, para assim podermos hoje expressar nossa opinião.
    De certa forma esse filme ajudou muito em minha formação e acredito que seria de suma importância que outros também o vicem para tentar compreender um pouco mais sobre a história da Igreja Católica e o surgimento das outras doutrinas, pois sabemos o quanto é rico esse tempo vivido pela Igreja e por todo o povo.

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