quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Revolução dos Normalistas

O artigo (Cadernos de Pesquisa, 66, agosto 88), da antropóloga Mariza Corrêa (UNICAMP), trata da relação entre educadores e cientistas sociais organizadores em torno de uma rede estabalecida por Anísio Teixeira, a partir da década de 50. Segundo a autora, o bacharel, o normalista e o licenciado, tiveram importância na cena educacional brasileira, mas os grupo dos normalistas, representados por Anísio Teixeira é o que logrou maior influência na consolidação da tradição de pesquisa em ciências sociais.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Reflexões sobre Hegel

Por Jander dos Santos (Filosofia/UCDB)

Aventurar-se em Hegel é ir mais além, é entender o êxodo do séc. XVIII para o séc. XIX. A filósofa Marilena Chauí nos traz uma informação que parece ser bastante pertinente para o início desta reflexão, quando diz que Hegel declara que a filosofia moderna é o nascimento da filosofia propriamente dita porque nela, pela primeira vez, os filósofos afirmam que a filosofia é independente e não se submete a nenhuma autoridade que não seja a própria razão como faculdade plena de conhecimento. Isto é, os modernos são os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro só pode nascer do trabalho interior realizado pela razão, graças a seu próprio esforço.
Alemanha está fragmentada pelo despotismo(caos político), e entender a Alemanha é entender o contemporâneo. A Itália e a Alemanha são os últimos a se unificar.
A unificação alemã foi feita pelo o Estado alemão mais autoritário. O chefe desse Estado era conhecido por Marechal de Ferro; foi uma autêntica revolução burguesa.
Nosso amigo Hegel dará ao Estado Prussiano um corpo (racional) teórico que resultará na unificação; ou seja, todo o capital necessário para justificar a autoridade.
Aparece a figura de H. Marcuse um intérprete de Hegel da segunda geração dos frankfurtianos que diz que não se pode associar Hegel ao Marxismo, pois é preciso organizar o Estado em bases racionalistas.
Para o jovem Hegel o filosofar é política, e política é filosofar. É importante entendermos que Hegel está dentro de um Estado onde não há liberdade, não há igualdade, escreve então a Fenomenologia do Espírito.
A concepção hegeliana neste momento pensa uma filosofia como atividade para organizar a pólis, isto é, pensar os problemas da pólis. Não há filosofia se não for prática.
A Fenomenologia do Espírito na primeira parte mostra uma Alemanha que não está unificada (feudal). O desenvolvimento dessa obra se dá em torno do problema de Estado.
Em pleno séc. XIX a Alemanha era servidão, mas propor um Estado governado pela razão, pode ter seu elemento emancipador e também dominador. O Estado Racional, é organizado e dominador. Hegel está numa pólis déspota, irracional, injusta, onde não são respeitados os direitos humanos. O Estado para Hegel deve ser ¨Razão¨. A história influenciou muito a filosofia contemporânea, até hoje temos visões da Filosofia herdada de Hegel.
Estamos em 1807, vamos nos deparar agora com um Hegel mais maduro, adulto que propõe uma reforma do método dialético, e essa novidade terá grandes implicações sobre a lógica. Nosso incansável e ousado filósofo consegue dar um status ontológico para a contradição, estamos falando da dialética hegeliana (oposição contraditória do ser /e não ser),Teoria do Conhecimento.
Dialética foi uma contribuição de Hegel, mas já vem desde da Grécia Antiga (Zenão). Enquanto que para Platão dialética é se elevar além do conhecimento sensível, nosso amigo vê isso como um pensamento ingênuo, e aqui se nota o porque da reforma do método dialético. A crença ingênua é de afirmar que a inteligência representa corretamente o real, mas Hegel é idealista, para ele é possível ir além da experiência.
O pensamento ingênuo é chamado também de consciência alienada, segundo Marcuse o homem é dominado pela riqueza em expansão de seu meio econômico, social e político, e vem a esquecer que seu livre desenvolvimento é a meta final de todas essas obras; em vez disso, rende-se a seu império. Os homens sempre procuram perpetuar uma cultura estabelecida; assim fazendo, perpetuam sua própria frustração.
Hegel bate de frente com as análises das três posições : empirismo, supre-sensível e a percepção da percepção. Constrói uma filosofia que pretende se apresentar como a própria expressão da realidade, eliminando a distinção tradicional entre a ideia e o real.
A lógica hegeliana vê a realidade como processo (movimento). Para Hegel a dialética é a teoria do conhecimento; ou seja teoria do real, um real localizado, situado. O real tem um principio e tem um fim. O processo dialético de Hegel se dá em três momentos:
Tese: (Abstração), consiste numa apreensão abstrata intelectiva
Antítese: (Negatividade), pelo exercício negativamente racional as coisas são seu oposto ao mesmo tempo em que se dissolvem nele. A negação antes de Hegel não era, mas nosso amigo dará ao não ser o status de ser, uma forma que encontrou para explicar a mutabilidade e transeuntibilidade.
O que é ----- não é
O que não ------- é
Síntese: (positivamente), concreto percebido pelo intelecto (alienação) singularidade.
É importante ressaltar que esses momentos não estão separados.
O empirismo parte de um princípio verdadeiro, porem nega a possibilidade de conhecer o sensível. Para Hegel a realidade não é só a experiência, pois ela se vê também limitada. Podemos dizer que nosso amigo não se contentou em ficar somente na “coisa”, mas ir além da coisa. Percebemos que a realidade nos revela e nos condensa um poder de nos fazer avançar os territórios da existência, de irmos além, foi o que Hegel buscou fazer.
Portanto, ao dizer “eu sou isso”, naturalmente estou dizendo também “que não sou aquilo que negaria o que sou”.Parece jogo de palavras, mas não é. Ao identificar que eu sou o Jander, naturalmente estou dizendo que não sou Neimar; ou seja em toda afirmação há sempre uma infinidade de negações latentes.
O tempo todo reivindicamos o que somos e também renunciamos o que não somos. Identidade estabelece limites, assim como os conceitos limitam a realidade. Limite que não pode ser considerado como negativo. Limitar é delimitar o local do encontro, favorecendo a compreensão da realidade existente;ou seja, um espaço delimitado é uma espaço encontrado, identificado.
Após a morte de Hegel, vemos uma divisão entre seus seguidores. De uma lado temos a direita hegeliana (Gentile e Croce), onde adotaram a tese política de que o Estado é a mais alta realização do espírito absoluto, e do outro a esquerda hegeliana (Teologia é Antropológica) Feuerbach, consideravam necessário desmascarar a teologia especulativa de Hegel.
Por fim Hegel contagiou à muitos, até mesmo o existencialismo e continua a afetar o pensamento contemporâneo, isso é tão expressivo que Merleau-Ponty afirmou: Existem vários Hegel, de tal modo que dar uma interpretação de seu pensamento é tomar partido sobre todos os problemas filosóficos, políticos e religiosos de nosso século.
O que pude absolver de Hegel, embora tenho consciência, do breve contato que tive com seu pensamento, é de que é possível discordar de algumas ideias , mas negá-las é impossível.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Danton, o processo revolucionário

Por Eduardo Macedo, filosofia/UCDB.

O período da Revolução Francesa, movimento político e social ocorrido evidentemente na França no século XVIII (1789-1799), mais precisamente a fase popular desta revolução, no chamado período do terror. Georges Jacques Danton foi revolucionário que criticava a forma de governo instalada pelos Robespierre no período da Revolução onde o povo em especial as classes de camponeses e artesões que passavam fome e medo, pois lutavam contra os sinais do Antigo Regime e pediam o fim das perseguições temendo que a onda revolucionária pudesse envolvê--los. Danton no filme representa várias correntes da baixa burguesia. Os fatos do filme ocorreram durante a Revolução Francesa mais precisamente no século XVIII. O legado deixado pela Revolução Francesa foi o de liberdade, igualdade e fraternidade esses três legados de autorias de Jean-Jacques Rousseau e no filme são tidos como contraditórios pois ao passo em que se pregavam a liberdade impedia a livre publicação de certos livros e tambem usavam da violencoa para coagir as pessoas, e também, faziam uso da mídia sobre os aspéctos de figura pois tinham pessoas que não sabiam ler e o uso da mesma é com total intuito de atingir essas pessoas analfabetas isto fica bem visível no filme.
Embora não relatado no filme, é interessante ressaltar a nível de curiosidade que, Robespierre depois de ter condenado Danton contra sua vontade, foi aprisionado juntamente com Saint-Just, sendo em seguida, ambos condenados à guilhotina. Iniciava-se uma outra etapa da Revolução Francesa, representada pelo restabelecimento da alta burguesia (girondinos), no poder.
Os extremistas de esquerda, aliados a Robbespierre, defendiam a ampliação das medidas de violência Em menos de um ano, foram condenados à morte na guilhotina mais de 20 mil suspeitos. No início de 1794, o Terror atinge os próprios membros da Convenção. Embora também a título de curiosidade destacamos uma série de avanços populares (nao apresentados no filme) como: a abolição da escravidão nas colônias francesas, o sufrágio universal, a obrigatoriedade do ensino, o aumento dos impostos dos ricos e o confisco de bens dos nobres e dos emigrados.
A França até o século XIX não era industrializada. Seu modo de produção era a vida rural, isso explica as primeiras cenas do referido filme, ou seja, o veículo de transporte da época eram as carruagens. A liberdade da imprensa é a última característica para se libertar do despotismo, é por isso que vemos o Estado saquearem as gráficas e dominarem as opiniões públicas, ou seja, era o Estado quem dizia o que o povo saberia ou não; leria ou não. Robespierre acredita que param manter a revolução é necessário o poder popular, por isso não apela à execução de Danton. O Estado passa a recorrer à mídia de massa para moldar a opinião pública.
Para entendermos a Revolução Francesa precisamos saber que na segunda metade do século XVIII, a história ocidental viveu a passagem da Idade Moderna para Contemporânea, quando a crise do Antigo Regime foi agravada pela difusão dos princípios iluministas que marcaram as revoluções burguesas (Industrial, Americana e Francesa).
O objetivo maior da Revolução estava em mudar a realidade da França que, no século XVIII encontrava-se sob o Antigo Regime e a autoridade do clero e da nobreza. Tal Revolução, como vimos, foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e pela Independência Americana. A mesma aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Filosofia em Ibero-américa

Por João Francisco Neto
RESUMO DO TEXTO A FILOSOFIA EM IBERO-AMÉRICA Autor: Ricardo Vélez Rodriguez Serão analisadas três tendências sustentadas pelos pensadores latino-americanos: a que nega originalmente à filosofia feita nesta parte do mundo, a que afirma uma originalidade total e a que defende a idéia de uma originalidade relativa. A problemática da originalidade constitui a primeira indagação, quando se trata da filosofia na América Latina. Existe muita discordância de opinião entre muitos autores o brasileiro C. Bevilacqua, diz que "a especulação filosófica pressupõe uma larga e profunda base de meditação nos vários domínios do saber humano, aparecendo ela como uma flor misteriosa, dessa vegetação mental, assim como a poesia é à flor da emotividade", já para o peruano A. Salazar Bondy, embora as condições de sub-desenvolvimento tenham impedido até agora a formulação de uma filosofia latino-americana, será contudo possível chegar a ela, na medida em que forem superadas as causas do atraso. A afirmação do pensador colombiano López de Mesa, "o povo não é uma massa ignorante e suja dos baixos arraiais, nem a elegante sociedade dos clubes, mas o espírito que uma nação vai formando com o tempo e firmando com características peculiares suas, no leito portentoso da história universal. O povo é uma cultura ou, pelo menos, um ideal, e não simples porção da raça ou parte do território". Se o povo é uma realidade cultural, a educação é, para López de Mesa, a formadora da nacionalidade, cabendo aos dirigentes dos países ibero-americanos o dever de criar uma consciência histórica entre os habitantes do continente. A respeito, o pensador colombiano frisa que os dirigentes devem "ensinar ao povo que tem para cumprir uma missão histórica: harmonizar com os outros os atos da sua vida, em direção a algo superior. O cidadão pertence a um povo histórico e não a um rebanho. Cada povo, com real sentido da história, forma, dia a dia, a consciência universal". Por outro lado temos o argentino A. Korn, onde fala que é possível se falar em filosofia autóctone, toda vez que há uma coletividade humana unificada por sentimentos, interesses e ideais comuns, que desenvolve, à luz deles, a sua ação histórica. A explicitação racional desse conjunto original, com a ajuda da tradição filosófica ocidental, constitui o que se pode chamar de filosofia argentina. Outro que se destaca no texto do professor Ricardo Vélez é o pensador mexicano J. Vasconcelos considera que os latino-americanos não podem se furtar à elaboração de uma filosofia própria, que constitui "uma maneira renovada e sincera de contemplar o universo" e que é formulada a partir da assimilação crítica dos valores e dos conceitos herdados da cultura ocidental. Esse processo construtivo deve levar em consideração a apreensão emocional do mundo, que ocorre na vivência estética. Outro nome é Romero onde segundo ele "o que existe é muito mais modesto, mas também muito mais sólido e autoriza qualquer esperança, já que é o pressuposto indispensável para que surja e prospere a seu tempo uma filosofia original. A veia filosófica aflora por todas partes; seria estupidez ou malevolência exigir que as águas brotem, de início, abundantes e cristalinas, quando em países de muito amadurecida civilidade houve apenas fiozinhos precários.” Penso que é indispensável deixa de citar a fala do pensador venezuelano E. Mayz Vallenilla onde ele considera que é possível uma filosofia latino-americana, na medida em que, seguindo o método heideggeriano da hermenêutica existencial, os homens destacam parte do mundo descubram a sua origem, ou seja, a sua apreensão primordial do ser. A originalidade, em filosofia, pressupõe duas coisas basicamente: de um lado, conhecimento aprofundado do patrimônio filosófico da humanidade e, de outro, explicitação da forma peculiar em que, no decorrer da história, o homem latino-americano tem vivido sua experiência de ser a qual, por ser limitada, caracteriza-se por algumas notas particulares. Estas características exprimiriam a originalidade da filosofia latino-americana. Para o mexicano L. Zea é possível se falar numa "filosofia latino-americana como filosofia sem mais", ou autêntica filosofia. Inspirado em conceitos provenientes da dialética hegeliana, Zea destaca que, pelo fato de os latino-americanos serem homens, estão dotados da capacidade de pensarem filosoficamente. No Brasil tem muitos pensadores que são nomes necessários cita como também o próprio Ricardo Vélez destaca no seu texto, o grande Antônio Paim, nascido no Estado da Bahia na década de 50, onde o mesmo fala: que "a filosofia é certamente um saber especulativo, que se volta para uma problemática que, embora renovada através dos tempos, se tem revelado perene em contraposição à alternância dos sistemas. Esses problemas, contudo, têm sempre a ver com a circunstância cultural. De sorte que o caráter especulativo da filosofia não pode ser arrolado como simples diletantismo, como se a filosofia não tivesse nenhum compromisso com a temporalidade e as angústias de determinado momento da “cultura de um povo”. Outro brasileiro que se destaca no texto de Ricardo Veléz é o pensador M. Penna, por sua vez, a partir de uma sólida posição liberal de defesa incondicional da liberdade, critica o modelo de autoritarismo patrimonial que vingou no Brasil e na América Latina, como também os coletivismos do século XX, como retificações de um paradigma que trata de reduzir o indivíduo à massa. A problemática da totalidade é enfocada por ele criticamente, como processo de despersonalização do homem contemporâneo. A história do século XX é a luta do indivíduo que tenta preservar a sua liberdade contra o processo de massificação em andamento. "A história de nosso século é a história do homem singular frisa M. Penna. É a história do conflito do indivíduo livre, em sua resistência ao avassalamento crescente pela sociedade coletivista, a sociedade de massas que o socialismo e a estrutura do Estado nacional soberano impõem”. A problemática da totalidade no pensamento latino-americano tem sido abordada, também, do ângulo crítico. A principal análise nesse sentido é a empreendida pelo pensador brasileiro R. M. de Barros, para quem a existência humana oscila dramaticamente entre os extremos do fenômeno totalitário e do fenômeno da liberdade. Outra parte de grande relevância no texto de Ricardo Veléz é toda esta parte que sito agora onde ele fala que, “aos povos ibero-americanos, herdeiros do fenômeno estético e espiritual que consiste na "mestiçagem universal", iniciada por espanhóis e portugueses, está destinada a missão de tornar realidade a "raça definitiva, a raça síntese ou raça integral" que, tendo a Amazônia como centro, organizará a cidade do futuro, Universópolis, terceiro estado da Humanidade, o estético, tendo superado, definitivamente, os imperfeitos estados anteriores: o material e o intelectual. Para finalizar este resumo gostaria de falar novamente de Romero pois o mesmo chama a atenção para o fato de que a consciência filosófica tem amadurecido na América Latina, a partir, sobretudo, da Segunda Guerra Mundial. Já foi superada a etapa inicial do monopólio filosófico e os pensadores meditam conjuntamente acerca da problemática do homem latino-americano, intercambiando projetos e idéias. Essa nova etapa conduzirá, com certeza, a formular com maior precisão a particularidade do "fato" americano, superada a atomização que era efeito do mútuo desconhecimento. A verdadeira integração é, no sentir de Romero, aquela que se realiza à luz do pensamento filosófico.

Filosofia da História

João Francisco Neto (Filosofia/UCDB)
Na introdução de seu livro A História entre a Filosofia e a Ciência, o autor José Carlos Reis começa fazendo alguns comentários a respeito do século XIX, que foi o século com o marcado Cientificismo. Para ele as filosofias racionalistas e metafísicas perdem suas sustentações metafísicas e sem elas, não significam mais nada. Em relação as histórias míticas, teológica e filosófica, que fugiam do evento, considerado sem sentido se não referido ao arquétipo, a Deus ou à Utopia, a história “ciência” parece assumir o evento, não temê-lo e até cultuá-lo. Resumo completo em http://tinyurl.com/yddubwo

Filosofia brasileira?

Cleber da Silva Ribeiro (Filosofia/UCDB)
Analisando a filosofia no Brasil, percebemos duas fazes distintas no desenvolvimento desse pensamento: a fase inicial deu-se, com os primeiros a desenvolverem um pensamento filosófico tipicamente brasileiro, o português Silvestre Pinheiro Ferreira, que lecionou no rio de Janeiro e autor de obras relevantes, e o Frei Montalverne. Nesta fase, refletida sobre a influencia da reforma do Marques de Pombal em Portugal. Aqui refletia-se sobre o ecletismo ( espiritualismo), sobre o naturalismo inspirando em Maine de Biran, sobre o pensamento católico ainda sobre a influencia do conservadorismo (que buscava combater o sensualismo e ecletismo). Refletia ainda sobre o evolucionismo, influenciado por Darwin, sobre o positivismo que trazia consigo as idéias de Comte. Já a segunda fase, na instituição da filosofia, é marcada pelo advento das faculdades de filosofia em São Paulo e no Rio de Janeiro. Neste período o pensamento filosófico começa a se institucionalizar no Brasil, tornando-se assim oficial. O ensino de filosofia no Brasil iniciou-se na década de 30, com o inicio das faculdades de filosofia – na Universidade de São Paulo em 1934 e na Universidade Nacional no Rio de Janeiro, em 1939. Porem, oficialmente, o inicio foi somente em 1941, sendo implantado no colégio Pedro II no Rio de Janeiro por Gonçalves de Magalhães. Inicialmente, um dos papeis principais das instituições é de tornar oficial o ensino da filosofia. Já atualmente o papel das universidades torna-se cada vez mais importantes no delineamento das tendências filosóficas no Brasil, na medida em que constituem suportes institucionais que garantem as atividades de ensino e pesquisa, assegurando boa parte das publicações em periódicos. Esse papel das universidades não torna menos importante o trabalho de outras instituições particulares, como o INSTITUTO BRASILEIRO DE FILOSOFIA E INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS, entre outros que prestam importantes serviços na disseminação da filosofia no Brasil. As duas correntes filosóficas destacadas fora da universidade foram o Neopositivismo e o Naturalismo. Os primeiros a desenvolver o pensamento filosófico brasileiro foram Silvestre Pinheiro Ferreira e o Frei Montalverne.

Filosofia Latino-americana

João Vitor Aparecido Ortiz
1- Qual a instituição de Paim, ano em que o texto foi escrito, veículo em que foi publicado?
A instituição é o Instituto Brasileiro de Filosofia; o veículo em que foi publicado foi jornal “O Estado de São Paulo”, escrito em 1980.

2- Que é filosofia brasileira? Qual a sua relação com os neokantianos?
Segundo Paim, filosofia brasileira é o saber que surge de modo original diferenciando-se da filosofia de Portugal. A relação da Filosofia brasileira com os neokantianos está no fato de que estes entendem o saber filosófico como um tipo de saber que não aumenta o conhecimento (científico) válido universalmente.

3- Quem são os inimigos da filosofia brasileira?
Os filósofos da “vulgata marxistas” ou “filósofos da libertação”, os quais, segundo Paim, são todos contra a filosofia brasileira. 4- Quais as diversas tendências da filosofia católica atual?
Humanismo, Fenomenologia e Orterianos - seguidores do filósofo marxista Ortega.

5- Aponte o contexto do artigo de Paim e o posicionamento dele em relação ao autoritarismo.
Paim escreve o presente artigo no contexto político do regime militar; no caso da filosofia, ele é um crítico do totalitarismo.

1. Quais as duas fases da filosofia no Brasil?
A primeira fase da filosofia no Brasil é definida como ainda “muito incipiente”, ou seja, rudimentar. Segundo vários autores essa filosofia ainda não tinha originalidade, pois estava fundamentada nos modelos europeus. A segunda fase da filosofia no Brasil é definida como “fase da instituição”. Tal etapa é marcada pelo surgimento das faculdades de filosofia: a USP é criada em 1934; em 1939, na Universidade Nacional do Rio de Janeiro. Como o próprio nome desta etapa sugere, nesse tempo a filosofia se sistematiza mais.
2 - Qual o papel das instituições acadêmicas na disseminação da filosofia?
Pelo modo como foi impostada no Brasil, o espaço da filosofia é o ambiente acadêmico. Como se viu na questão interior, a filosofia aparece de modo sistematizado no Brasil através das instituições acadêmicas, as quais faziam a filosofia circular dentro e fora da academia; neste último caso, através dos muitos periódicos que as instituições publicavam. Vê-se que a filosofia nasce no espaço acadêmico, mas não se mantém nele; por sua própria natureza ela tem a força de provocar influências no contexto social: eis a importância do estudo de filosofia nas instituições. 3 - Quando iniciou o ensino de filosofia no Brasil?
Oficialmente, o ensino de filosofia começou no Brasil com a iniciativa de Gonçalves de Magalhães, em 1841. Foi o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, o lugar onde por primeiro oficializou-se o ensino de filosofia.
4 - Quais as correntes e representantes mais significativos que se destacaram fora das universidades?
Fora dos muros das Universidades, destacaram-se no Brasil as seguintes correntes filosóficas: Neopositivismo e Naturalismo; o primeiro foi representado por Eurialo Canabrava, enquanto o segundo teve como grande expoente o filósofo Pontes de Miranda.
5 - Quem foram os pioneiros a desenvolver o pensamento filosófico brasileiro?
Silvestre Pinheiro Ferreira e Frei Montalverne.

01 – Do que trata a filosofia intercultural, qual a relação com a filosofia da cultura e que novidade esta área traz em relação à filosofia acadêmica?
Para a Filosofia Intercultural, o saber filosófico não é apenas um objeto da disciplina acadêmica, algo fechado em si mesmo, mas é um saber que está em contínua dinâmica de crescimento. A Filosofia Intercultural visa um saber que dialoga com a cultura e nela se prolonga e se desenvolve.

02 – Qual o terceiro pressuposto da filosofia intercultural e qual sua novidade paradigmática?
O terceiro pressuposto da filosofia intercultural é definido como um movimento "multidisciplinar e internacional", o qual tem como escopo fazer com que os seres humanos vivam de maneira mais solidárias, independente de sua cultura, tradições, identidade religiosa.

03 – Qual o ponto de partida teórico da filosofia intercultural? A filosofia relaciona-se com etnia ou cultura?
A filosofia intercultural parte do pressuposto de que a filosofia é uma experiência da humanidade, o que permite dizer que onde há um ser humano que pensa, ali há filosofia. Dessa conclusão também se pode considerar que toda cultura tem direito à filosofia. A filosofia relaciona-se com a cultura.
04 – Explicite o programa da filosofia intercultural para a filosofia universal.
O programa da filosofia intercultural para a filosofia universal está fundamentado na idéia de um trabalho de interpretação e compreensão das superposições culturais. É uma filosofia que pode ser entendida como construção da filosofia em si!

A Filosofia no Brasil

Valdeir Aparecido de Souza (Filosofia/UCDB)
1) Quais as duas fases da filosofia no Brasil?
A primeira fase seria a inicial, com os primeiros a desenvolverem um pensamento filosófico no Brasil foram o português Silvestre Pinheiro Ferreira e o franciscano, nascido no Rio de Janeiro, Frei Montalverne. No século XIX, o pensamento filosófico brasileiro, ainda muito incipiente, refletia a influência da reforma do Marques de pombal em Portugal. As principais correntes para o desenvolvimento do pensamento filosófico no país foram o ecletismo, o naturalismo, o pensamento católico. Os evolucionistas, os positivistas. O padre Leonel Franca e Silvio Romeiro, falavam a respeito á falta de originalidade do pensamento filosófico produzido no Brasil nesse período. A segunda fase pode ser caracterizada pela criação década de 30, das faculdades de filosofia na universidade nacional, no rio de Janeiro, quando o pensamento filosófico começa a se institucionalizar no Brasil. Nesse momento, fora da universidade, destacaram-se duas correstes filosófica, o neopositiviasmo, e o naturalismo, ambos no Rio de Janeiro. Destacaram – se nas universidades, a partir daí, as atividades de cruz Costa e Miguel Reale.
2) Qual o papel das instituições acadêmicas na disseminação da Filosofia?
Toma-se hoje em dia, cada vez mais importante no delineamento das tendências filosófica no Brasil, o papel das universidades, na medida em que constituem suportes institucionais que garantem asa atividades de ensino e pesquisa, assegurando boa parte das publicações em periódicos.
3) Quando iniciou o ensino de filosofia no Brasil?
O ensino de Filosofia oficialmente entre nós começou no século XIX, em 1841 , tendo sido implantado no colégio Pedro II do Rio de Janeiro, por iniciativas de Gonçalves de Magalhães.
4) Quais as correntes e representantes mais significativas que se destacaram fora das universidades?
Fora das universidades destacaram – se duas correntes filosóficas, o neopsitivismo, represado por Euyalo Canabrava e o naturalismo por ponte de Mirada (1894 – 1979), ambos do Rio de Janeiro.
5) Quem foram os primeiros desenvolver o pensamento filosófico Brasileiro?
Ao primeiro as desenvolverem o pensamento filosófico no Brasil foram o português Sivestre Pinheiro Ferreira (1769- 18460 que lecionou no Rio de Janeiro e foi autor de preleções filosóficas (1813) e o Francisco (nascidos também no Rio de Janeiro 0 Frei Montalverne (91784 – 1858), influenciado pelo espiritualismo eclético de Victo Cousin e autor de uma compendia de Filosofia (1833) quando lecionava no Seminário São José. Filosofia da libertação e pensamento Latino Americano

1) O sentido e contexto da ilustração da capa da libertação da America latina uma mão com sangue.
2) O projeto da Filosofia da libertação e o resultado da consciência de uma situação de opressão política , econômica e cultural na America Latina , decorrente de um capitalistalismo de pendente e pela teoria da dependentencia.
3) Foi no contexto sociopolítico em que se desenvolveu a Filosofia foi no fim da segunda guerra Mundial , na tensão da guerra foi quando a ideologia dos blocos Estado Unidos e ex-União Soviética buscam zonas de influencia . A America Latina seria forçadamente na segurança norte Americana.
4) Parece que sim, porque ambas estão ligada a cultura dos povos latinos americanos, tem sua identidade própria da filosofia da intercultural. Postula inicialmente uma postura de Filosofia multifacetada seu projeto busca um integração da América Latina sem esquecer a diversidade.
5) Inca Garcilaso de La Vega nascidos em Gomez Suarez no dia 12 de abril de 1539 em cuzão , Peru , adotou este nome quando da sua Estado na Espanha considerado por muitos como primeiro mestiço biológico espiritual da America e príncipe dos escritores do novo mundo ,primeiro tentativa de independência peruano, naquela obra Veja exalta os jeito cultura inca a luz das tradições e culturas ocidentais.
6) As correntes: ontologista, analítica, historicista e problemalizadora.
7) O papel de Dussel foi o principal expoente da Filosofia da libertação , faz uma critica fundamental ao pensamento filosófico europeu (chamada Filosofia do centro ) diante da filosofia da periferia ,ele quer que superar o conceito de totalidade para situar -se no conceito de exterioridade e a compreensão do outro.
8) O lançamento do movimento filosófico da libertação foi no século XIX lançado da Filosofia da Libertação para todo a America Latina , no encontro de filosofia de Marília(México), em 1975.
9) As tendências foi: fenomenologia, culturalista...questão conjuntural, universalista , culturalista, critica. O erro dessa tendência é considerar que tudo que se produziu é ideológico, isto não parece situável. Filosofia Intercultural é que se trata fundamentalmente de uma preposta pragmática para uma nova transformação da Filosofia. Se pretender simplesmente uma re- configuração da Filosofia como disciplina acadêmica, mas também uma renovação da atividade filosófica, da tarefa filosófica em geral, tendo em conta precisamente as distintas praticas do filosofo com que nos confronta as culturas da humanidade. O terceiro pressuposto é fenômeno que isolado, produto de alguns filósofos que querem laçar articulada em seu movimento multidisciplinar e internacional.com pensadores e pesquisadores que tratam de afrontar um dos maiores desafios que nos colocam neste mundo histórico atual. É a experiência das culturas da humanidade como lugares em se pratica a filosofia com a cultura ponto de partida teórica da filosofia da filosofai intercultural. Para a Filosofia interculturalismo a universalidade construída que ser criticada, mas essa critica não questiona o universal ou a pretensão da universalidade que nela exista. Primeiro a da política, representada por Bolívia. Oacaudilhos que o sucederam não pensaram a região como uma totalidade e se enfrentaram aos outros, a economia e consciência. A identidade nega as diferenças e no mesmo tempo tem de parti delas. O Brasil é a maior nação da America Latina e seu peso é extraordinário para evitar a dominação deve ser criar formas de cooperação. O ponto político grita mais alto, para Zea o Brasil tem sua integração, e cria forma de comparação. A integração deve ser feita a parte de nossas propinas experiência. Devemos buscara nossas idéias de integração. Neste sentido integração é como passar a fazer parte de uma grande família na qual os filhos têm seu próprias carreiras e enteses, mas que se apóiam entre si. Creio que a busca do original do peculiar é algo negativo. Devemos buscar nossas originalidade e tratar de relacioná-la a dos demais. Filosofia Brasileira é estudo entre sim, e também existe um projeto com e entre os projetos políticos. É uma nação excludente, mas poucas se assemelham a nos mestiçagem, papel das instituições é educar.
A respeito do texto de Antonio Paim, Quem tem medo da filosofia brasileira
1- A instituição de Paim é o Instituto Brasileiro de Filosofia, fundado em 1949 e que publica há 31 anos a revista Brasileira de Filosofia, foi publicado originalmente no Estado de São Paulo, Suplemento cultura n° 82 presenças Filosóficas vol. XIII. N1-4 jan./ dez. 1998
2- A Filosofia brasileira é a meditação que se desenvolve nos dois últimos séculos, diferenciados- se sucessivamente da filosofia Portuguesa. A filosofia brasileira preserva a característica essencial desse tipo de inquirição como saber meramente especulativo.
3- Os inimigos da Filosofia Brasileira são: a vulgata, marxista teologia da libertação e a filosofia da libertação.
4- As tendências da filosofia Católica atual é o Humanismo, que tem como inspiração o personalismo francês, Fenomenologia.
5- Estes filósofos foram expulsos foi acolhido pela universidade oficial de Filosofia da libertação, para Paim o filosofo tem que ser engajado, autoritarismo e que seja bom, porem que a Filosofia depende da democracia, sem democracia não tem filosofia. Segundo Antônio Paim a Filosofia teve ser um preparado e ciência não uma ideologia.

Leopoldo Zea

A propósito da entrevista de Leopoldo Zea, um filósofo da América Latina, Monízio Silvio de Campos (filosofia/UCDB) escreveu:
Posição epistemológica: culturalista com reminiscências marxistas. Seus momentos: político – Simom Bolívar; econômico – Caudilhos e o filosófico - integração pela consciência.
Aceitando as diferenças. Busca de um mesmo objetivo, respeitando as diferenças. A identidade nega e aceita as diferenças.
O Brasil tem uma função econômica importante na integração. Seu peso é importante. Dominação é ruim, logo, o objetivo deve ser a autonomia através da cooperação, que evita a dominação.
No sentido de almejar a união entre os países, a cúpula é semelhante ao bolivarismo.
Político, econômico e filosófico.
Partir daquilo que é comum. Buscar a originalidade não implica negar a integração. Ex: é possível ser filósofo brasileiro e continuar sendo um filósofo genuíno.
Tem sido uma nação excludente por ser um país imperialista, mas que por meio da mestiçagem está mudando.

Quem tem medo de filosofia brasileira?

Por Monízio Silvio dos Santos
1. Texto foi escrito em 1980. Publicado originalmente em “O Estado de São Paulo”, suplemento Cultura, Nº 82.
2- “A Filosofia Brasileira é a meditação que se desenvolve nos dois últimos séculos, diferenciando-se sucessivamente da filosofia portuguesa... desde seus primórdios abandona qualquer atitude de subserviência em relação à Europa, em cuja tradição busca inserir-se e pé de igualdade.” “A Filosofia Brasileira inspira-se nos fundadores de perspectivas, como Platão na Grécia Antiga ou Kant nos tempos modernos, para tentar desenvolvê-las de modo coerente no trato dos problemas que assumem maior magnitude em cada momento...”. Reconhece, como o proclamaram os neo-kantianos, que “a filosofia é um tipo de saber que não aumenta o conhecimento (científico) válido universalmente”.
3- “No pós-guerra, era a vulgata marxista. Hoje são os chamados ‘filósofos’ da libertação”.
4- Constitui-se um “aparelho que dentro em breve estará falando em nome da comunidade dos filósofos no Brasil”. Mas, é impossível abrigar numa mesma entidade todas as tendências.
5- “Não estamos interessados em nenhum autoritarismo de sinal trocado, mas num autêntico arejamento, capaz de erradicar toda pestilência”.

Apontamentos sobre filosofia brasileira

Por Valdeir Aparecido de Souza (Filosofia/UCDB)
1) É a meditação que se desenvolve nos dois últimos séculos. A Filosofia brasileira preserva a característica essencial desse tipo de inquisição como saber meramente especulativo. Reconhece como o proclamaram os plo – Kantianos que a Filosofia é um tipo de saber que não o conhecimento cientifica valido universalmente instituto Brasileiro de Filosofia IBF do Rio de Janeiro. A revista brasileira de filosofia, a primeira fase seria a inicial e a segunda na década de 30 na criação das faculdades.
2) O texto de Gabriel Santiago apresenta a Filosofia na America Latina com seus espreites , Leopoldo Zea, Herinque Dussel, ambos com base no estudo de uma Filosofia libertada do pensamento europeu , através da elaboração de quatros corretes: ontológica ; pragmática; filosofia da libertação .
3) A expressão La Filosofia América tem sua importância para ajudar os povos oprimidos sobretudo no fim da segunda guerra sobre o debate social e político e econômico. No entanto a obra na qual debate com Salazar Bondy (1968) comenta que o preconceito com relação ao Novo Mundo manifestou-se também no âmbito da filosofia, pois na América Latina – americana, porem este debate culminou na pergunta sobre nosso direito ao Verbo, ao Logos ou a Palavra, isto é, a filosofia. Esta classe de pergunta somente é feita na América devido à sua identidade descoberta, conquistada e colonizada, no entanto esta foi à importância do debate.
4) É a construção de uma filosofia baseada no vivencia das culturas , sem modelo parâmetros da filosofia correta e que relmeja integração da America latina através de uma filosofia intercultural que vai alem da aprecetada por Zea.A Filosofia intercultural trata do fundamentalmente de uma proposta paradigmática para uma nova transformação da filosofia . A filosofia intercultural ainda que o faça, não tem seu eixo de desenvolvimento, nem sua preocupação central na análise das culturas, que no estrito de facilitar uma compreensão filosófica das culturas. Sua atenção centro – se melhor na busca de pistas culturais que permitam a manifestação polifônica da quilo que chamamos de Filosofia , o multuniverso das culturas comparando o idéia de Leopoldo Zea na entre vista diz que “ um Filosofia da America Latina “ ele propõe a consciência. 5) O ensino oficial da Filosofia entre nós foi no ano de 1841,tendo sido implantado no Colégio Pedro II , no Rio de Janeiro , por iniciativa de Gonçalves de Magalhães .Os primeiros a desenvolverem um pensamento filosófico no Brasil foram os portugueses Silvestre Pinheiro Ferreira era ( 1769 – 1846 ), que lecionava no Rio de Janeiro e fio autor de preleções filosófica em 1843 e o franciscano Frei Montolverne ( 1748 -1884) , influenciado pelo espiritualismo cético de Victor Cousin e autor de um compendio de filosofia em 1833 quando lecionava no Seminário de São José.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista Eduado Galeano

Fania Rodrigues entrevistou um dos mais respeitados escritores e intelectuais da América Latina, Eduardo Hughes Galeano, para a Caros Amigos, no Café Brasilero, em Montevidéu. Aos 69 anos fala, em fluente português, sobre sua literatura, o amor pelos cafés e, claro, sobre política. Uruguaio de nascimento (1940), latino-americano por devoção e cidadão do mundo por paixão, quando criança, sonhava em ser jogador de futebol. Autor de mais de trinta livros, dezenas de crônicas e artigos, Galeano também é um exímio defensor do socialismo, dos direitos e da dignidade humana. Entre seus livros, pode se destacar As veias abertas da América Latina, a trilogia Memória doFogo, Livro dos Abraços e o último, Espelhos – uma história quase universal, lançado em 2008, em que o autor reescreve, a partir de um outro ponto de vista, episódios que a história oficial camuflou. Galeano “remexe no lixão da história mundial” para dar voz aos “náufragos e humilhados”. Leia na íntegra.