terça-feira, 6 de abril de 2010

A Revolução Mexicana

Apontamentos de Tiago Alexandre, acadêmico de HIstória, UCDB.

Referência: VILLA, Marco Antonio. A revolução mexicana. Editora Ática: São Paulo, 1993.

1 – Qual a justificativa de Villa (1993) para o período de 1910 – 1940 ao tratar de Revolução Mexicana?
Segundo o autor, em 1910 Francisco Madero lidera a derrubada armada ditadura de Porfírio Diaz e destaca as realizações de Lázaro Cárdenas em 1940 promovendo varias reformas sócio-econômicas no estado mexicano.

2 – De que modo o problema agrário ganhou relevância na história do México e como foi intensificado durante o porfiriato?
Desde o período colonial o México apresentava problemas nas distribuições de terras
e a independência teve como pano de fundo a questão agrária. Porfírio Diaz em seu governo, numa tentativa de criar um capitalismo nacional com investimentos estrangeiros, o processo de expropriação das terras dos camponeses e indígenas se acelerou.

3 – Explique o que foi o plano Ayala e qual a sua relação com o governo Madero?
O Plano de Ayala foi uma proposta de Emiliano Zapata que constituía uma reação, com a finalidade de derrubar o governo de Francisco Madero, pois esse não atendeu as exigências de reforma agrária propostas pelos guerrilheiros, por causa disso, foi declarado traidor e aliado dos latifundiários, não sendo reconhecido mais como presidente da República. Dentre as reivindicações do plano estavam: a devolução das terras roubadas pelos latifundiários aos camponeses e indígenas, a expropriação de 1/3 das terras dos grandes fazendeiros e a nacionalização dos bens dos contra-revolucionários.

4 – Qual a relação da Constituição de 1917 para as reivindicações da Revolução Mexicana?
A Constituição de 1917 iniciou um processo de enfrentamento, pelo menos aparente, das questões sociais do México, no seu conteúdo havia itens que diziam que a Nação pode impor à propriedade privada as modalidades ditadas pelo interesse público, visando uma redistribuição equitativa da riqueza pública. Reconhece o direito de as comunidades solicitarem terras de acordo com as suas necessidades. Contempla o proletariado com uma jornada máxima de trabalho, descanso semanal, salário mínimo, participação nos lucros, direito de greve, de manifestação, entre outros direitos.

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